Fotojornalista por mais de 70 anos, Alceu Feijó fez da fotografia um registro especial da história de Novo Hamburgo e do Vale do Sinos. Também esteve em grandes coberturas internacionais, com o olhar diferenciado de quem foi considerado o repórter fotográfico há mais tempo em atividade no Rio Grande do Sul.
Alceu Mário Feijó, artista da fotografia, exerceu a profissão de fotojornalista por mais de 70 anos. Iniciou na profissão ao final da década de 1940 e seguiu até agosto de 2020, mês de seu falecimento.
O olhar fotográfico garantiu registros especiais tanto de grandes acontecimentos, como do cotidiano. A Copa do Mundo do México, em 1970, o Bicampeonato de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1, em Monza/Itália, em 1974, os pioneiros da Fenac, a beleza da Miss Universo Ieda Maria Vargas e registros de viagens pela Europa e EUA são alguns exemplos de imagens eternizadas por Feijó.
Não ficaram de fora a alegria de um nascimento, a tragédia de uma ocorrência policial, a ingenuidade das crianças, o dia a dia do trabalhador no apogeu das fábricas de calçados e curtumes, o rio dos Sinos, entre tantos outros assuntos que o fotojornalista abordou com a fotografia.
Em 2006, Feijó foi considerado pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) o repórter fotográfico há mais tempo em atividade no Rio Grande do Sul. Serrano de São Francisco de Paula, adotou Novo Hamburgo como sua cidade do coração. Além da fotografia, contou a história da cidade através de crônicas e programas de rádio.