Dono de um estilo inconfundível, Carlão é reconhecido pela força da sua pintura de cores vivas, em que predominam o amarelo, azul, verde e vermelho, contornados com o traço preto marcante. Durante o seu trabalho como funcionário público na Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, Carlão trabalhou no Atelier Municipal, que atualmente homenageia o artista com seu nome na Escola Municipal de Artes.
Com apenas oito anos, Carlos Alberto de Oliveira, mais conhecido como Carlão, deu seus primeiros passos arte, aprendendo sobre a criação de figuras simplificadas. Um dos precursores da arte em Novo Hamburgo, cidade onde morou durante toda a sua vida, Carlão foi um dos fundadores do Movimento Casa Velha, evento que reuniu cursos, oficinas e exposições de artistas locais.
Em agosto de 1983, ele foi convidado para expor sobre a discriminação do negro no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), em Porto Alegre, com curadoria de Danúbio Gonçalves. Carlão conquistou dois prêmios na Bienal de Artes Naifs, em Piracicaba (SP): Menção Honrosa, em 1996, e Destaque, em 2002.
Além de se destacar em concursos, o artista mostrou para milhares de alunos o seu estilo inconfundível e a força da sua pintura de cores vivas, em que predominam o amarelo, azul, verde e vermelho, contornados com o traço preto marcante. Características que, na década de 1980, lhe deram reconhecimento com a escolha de suas obras para a capa da Lista Telefônica Região Delta do Jacuí, em 1988, e Região Vale dos Sinos, em 1989.
Durante o seu trabalho como funcionário público na Secretaria de Educação de Novo Hamburgo, Carlão trabalhou no Atelier Municipal, que atualmente homenageia o artista com seu nome na Escola Municipal de Artes.