C.G.Simon fez história com sua inquietante capacidade criativa. Estilista por profissão, teve na escultura uma das principais formas de expressão artística.
A infância de Carlos Gilberto Simon, o Beto, foi em meio a lápis, borracha e papel, pois desenhava freneticamente. Aos 12 anos, criou sua primeira escultura em madeira, talento que se destacou quando começou a trabalhar. Foi na empresa calçadista Czarina que celebrizou inúmeros modelos e coleções de calçados femininos. Fez história com sua inquietante capacidade criativa.
Com o passar dos anos, foi dedicando mais tempo para a arte, desenvolvendo mandalas, esculturas e outras obras – muitas delas com reaproveitamento de materiais. Seguiu surpreendendo com sua infinita capacidade de transformar inspiração em obras de arte. Numa entrevista, o artista afirmou: “Meu trabalho é autêntico, guiado por energia cósmica”. As suas obras atestam essa afirmação.
Em 2019, o Museu Nacional do Calçado, na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, realizou uma exposição para reverenciar três dos principais designers de calçados de Novo Hamburgo e região. Foram celebrados na exposição "Legados e memórias: Museu Nacional do Calçado": Ruy Chaves, José Maria Carrasco Menna e Carlos Gilberto Simon. Natural de São Leopoldo, Beto Simon faleceu em janeiro de 2021, em Novo Hamburgo, aos 78 anos.
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Por: Martin Behrend