Sediado em São José do Herval (RS), sua cidade natal, Flávio Scholles iniciou sua trajetória na arte com a primeira escultura, realizada entre os sete e oito anos. Na adolescência, teve os primeiros contatos com a pintura. Hoje, além de pintar diariamente, Scholles também se aventura na arte das palavras. O artista vê seu trabalho como uma Literatura de Cordel abordando o Vale do Sinos.
O artista Flávio Scholles vê seu trabalho como uma Literatura de Cordel abordando o Vale do Sinos. Considera que a humanidade ainda está na pré-história em relação ao Universo. Suas criações - mais de 8 mil - são como interferências no planeta através da instalação de milhares delas nas paredes de casas e apartamentos (as cavernas contemporâneas), numa tentativa de enfeitar a aldeia global e emitir os primeiros sinais para uma comunicação universal através dos quadros que falam.
A trajetória na arte se iniciou com a primeira escultura, realizada entre os sete e oito anos, quando o artista ainda só falava dialeto alemão. Aprendeu português apenas aos 10 anos e seu trabalho de pintura em tela começou enquanto estudava no Seminário Claretiano.
Além de pintar diariamente, Scholles também se aventura na arte das palavras. O artista aponta a exposição realizada no Fórum Europeu de Otzenhausen, na Alemanha, como a mais marcante de sua trajetória.
Scholles foi um dos fundadores do Movimento Casa Velha, ao lado de Marciano Schmitz e Carlos Alberto de Oliveira, o Carlão. Atualmente, desenvolve seu trabalho no "Artelier" em São José do Herval, sua cidade natal.